Santidade são momentos de deserto,e um constante desejo e ação,de tentar entender profundamente o bem,tentar entender profundamente o mal,enquanto tenta estar acima deles em consciência plena do próprio bem e do próprio mal
É caminhar muitas vezes oca sem coração e amando
É ser racional em pleno êxtase do corpo,enquanto o coração se estoura e multiplica transbordando em todo corpo
É estar em plena concha,e nesse vórtice se quebrar diversas vezes,ao mesmo tempo que só se dobrando a o Deus verdadeiro em oração
É sentir cada estigma na carne e desvendar seus mistérios
É se adequar ao seu próprio tempo e escolhas com liberdade,sem perder a essência e os parâmetros,enquanto se sabe a necessidade da mudança mais profunda ao olhar outro ser humano e a si própria
É ser profundamente errante mesmo sem errar,e nessa luta se erguer sem se curvar a coluna
É ter maleabilidade do corpo e da alma,que em muitos momentos preenche outros seres,sem se deixar aprisionar ou sem alterar nenhuma consciência corporal
É chorar pra dentro
É sangrar por dentro
É ter carisma também em tempo fechado e olhar cerrado
É andar de corpo aberto no céu e inferno
É sentir cada vez menos momentos eufóricos
É ter felicidade calma e paz
É resgatar também o grito e o clamor no tom celeste
É ter asas por todo o mundo e casa de dentro mesmo ao relento das horas
É ser atemporal mesmo se esquecida
É ter muitas dores físicas mas não sofrer ou induzir sofrimento
É ser silêncio
É ser folha que caí e cume da montanha
É ser estranha em meio ao meu próprio estranhamento.
Iatamyra Rocha
É caminhar muitas vezes oca sem coração e amando
É ser racional em pleno êxtase do corpo,enquanto o coração se estoura e multiplica transbordando em todo corpo
É estar em plena concha,e nesse vórtice se quebrar diversas vezes,ao mesmo tempo que só se dobrando a o Deus verdadeiro em oração
É sentir cada estigma na carne e desvendar seus mistérios
É se adequar ao seu próprio tempo e escolhas com liberdade,sem perder a essência e os parâmetros,enquanto se sabe a necessidade da mudança mais profunda ao olhar outro ser humano e a si própria
É ser profundamente errante mesmo sem errar,e nessa luta se erguer sem se curvar a coluna
É ter maleabilidade do corpo e da alma,que em muitos momentos preenche outros seres,sem se deixar aprisionar ou sem alterar nenhuma consciência corporal
É chorar pra dentro
É sangrar por dentro
É ter carisma também em tempo fechado e olhar cerrado
É andar de corpo aberto no céu e inferno
É sentir cada vez menos momentos eufóricos
É ter felicidade calma e paz
É resgatar também o grito e o clamor no tom celeste
É ter asas por todo o mundo e casa de dentro mesmo ao relento das horas
É ser atemporal mesmo se esquecida
É ter muitas dores físicas mas não sofrer ou induzir sofrimento
É ser silêncio
É ser folha que caí e cume da montanha
É ser estranha em meio ao meu próprio estranhamento.
Iatamyra Rocha